Biblioteconomia 70 anos

A criação do curso de Biblioteconomia da UFMG

O curso de Biblioteconomia da UFMG surgiu no ano de 1950. Trata-se de uma área que lutou por vários anos para possuir seu próprio prédio, teve diversas vertentes curriculares como: focados em biblioteca pública e um misto de disciplinas técnicas e culturais, disciplinas técnicas, mais do que as de referência e menos ainda pelos conteúdos voltados para temas culturais.

Nos anos de 1970, mesmo dentre um cenário ao qual havia ausência da produção científica em língua portuguesa, a UFMG conseguiu revolucionar com um dos primeiros cursos de pós-graduação e revista científica da área, tais feitos contribuíram imensamente para o crescimento do curso de graduação e a consequente mudança do foco de estudos, que antes eram centrados na biblioteca e, depois, transferidos para o usuário e a informação, importante para o registro das experiências profissionais brasileiras, bem como para o uso destas fontes para otimizar o ensino do curso.

Os anos 80 trouxe o estabelecimento de um currículo mínimo, a obrigatoriedade da integralização do curso durante 4 anos e possíveis mudanças sob os perfis dos bibliotecários.

Já em 2008 o curso passou por nova reestruturação, tal feito ocorreu em um momento importante na Escola de Ciência da Informação e da própria UFMG, marcado pela expansão do ensino superior no Brasil, a implementação do Projeto REUNI (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais que busca ampliar o acesso e a permanência na educação superior), que demandou simultaneamente a construção dos currículos dos novos cursos de graduação da Escola de Ciência da Informação, Arquivologia e Museologia e algumas cargas horárias foram novamente alteradas.

A Biblioteconomia no Brasil

O primeiro curso de Biblioteconomia surgiu a partir do Decreto 8.835 de 11 de Julho de 1911 e foi ministrado na Biblioteca Nacional, localizada no Rio de Janeiro. Era composto por forte característica humanística, voltado para os funcionários daquela biblioteca e com inspiração europeia.

Posteriormente surgiu o curso em São Paulo, com inspirações norte-americanas e características distintas ao que já existia. Em 1962, coligando todas as propostas que já existiam, surge um currículo mínimo e o reconhecimento profissão de biblioteconomista (ou bibliotecário) como de nível superior.

Os anos 60 foi marcado pela consolidação e implementação do curso nas universidades. Já nos anos 70, ocorreu o fortalecimento e proliferação do curso, devido a isto, notou-se um certo descontentamento referente ao currículo mínimo do mesmo. Analisavam que já era necessário uma mudança, o que propiciou o surgimento de novos currículos, técnicas e assuntos abordados, além de ocorrer o surgimento dos cursos de pós-graduação.

Nos anos 80 surgiu um novo currículo mínimo e os cursos de pós-graduação acabaram se consolidando.

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